A cidade de Presidente Epitácio/SP, carinhosamente conhecida como Joia Ribeirinha, comemora dia 27 de março, 73 anos de emancipação político-administrativa. Por isso, nada mais justo que homenagear todos os munícipes que lutaram e lutam pelo desenvolvimento do nosso município, e que não medem esforços na busca do crescimento e de dias mais promissores para os que aqui vivem.
Importante enaltecer a contribuição de quem batalha e se torna um ponto de apoio na construção de uma cidade melhor, que busca a transformação que a nossa terra tanto almeja, rumo a um futuro mais justo e auspicioso.
Para que o município atinja os objetivos de desenvolvimento tão aclamado por muitos, cada um tem que fazer a sua parte, precisamos desenvolver um sentimento de pertencimento ao local, para isso, mesmo que a cidade tenha pontos que necessitam melhorias, carecemos aprender a valorizar o que a localidade tem de bom, e que não são poucas coisas.
Mas o que faz com que a gente ame uma cidade e contribua para o progresso? Por que não vejo tantos defeitos que muitos apontam, mas não movem uma palha para tentar sanar? Simples, porque amo minha cidade, não apenas porque nasci aqui. Amo porque entendo que aqui está o meu lar. Amo porque para mim cada canto desse lugar tem um cheiro especial.
Ando pelas ruas da Joia Ribeirinha e vejo minha vida entrelaçada com memórias de lugares, calçadas e janelas.
Por onde passo me recordo de personagens e antepassados e envio um pensamento de gratidão com intuito de alcança-los onde estiverem. Guardo com carinho na memória, cada pessoa que fez parte da história desse lugar.
Amo minha cidade não porque ela é famosa, pequena, as vezes conservadora, calma, bonita, turística ou qualquer outro adjetivo que se possa imaginar. Amo minha cidade simplesmente porque aprendi a pertencer a ela e fazer a minha parte, seja como profissional ou como cidadão.
O meu olhar para a cidade do pôr do sol mais bonito do Brasil, traduz como vejo a vida: cheia de obstáculos, mas repleta de oportunidades para quem enxerga com os olhos do amor, da esperança e da vontade de construir uma terra melhor para se viver.
Um dos objetivos deste texto é convidar cada leitor a refletir sobre o tipo de cidade que queremos para viver, afinal, de alguma forma, todos nós atuamos na cidade e de consequência, somos impactados por tudo que acontece aqui. Por isso, é tão importante que pensemos sobre o assunto. É fato que parte das soluções dos problemas da cidade está na mão do poder público e das decisões políticas. Entretanto, acredito que nós, os cidadãos, também temos a nossa parcela de responsabilidade. Então eu indago: o que podemos fazer para melhorar o lugar onde moramos? Como é a cidade que você quer para viver?
A cidade que eu quero para viver é idealizada pelo reflexo dos valores mais básicos da humanidade, onde todas as pessoas tem oportunidades iguais de desenvolvimento humano, com a devida valorização e respeito às diferenças. A cidade que eu quero para viver, é um lugar onde critiquem menos e colaborem mais, onde cada um aponte menos as falhas e faça mais a sua parte como cidadão. A cidade que eu quero para viver, é aquela onde as pessoas não aspiram o mal ao próximo e que sejam luz a todos que estão ao redor.Enfim, que tal você aprender a amar a cidade onde vive e contribuir para que ela seja melhor?
Washington Rocha traduz em uma frase o significado de amar a cidade onde vivemos, quando diz: “Amar a cidade em que nasci, não é dever, é satisfação”.
Até a próxima!
Wantuyr Tartari