À medida que avançamos em nossas vidas, estamos constantemente ansiosos por mais, mais reconhecimento, mais respeito, mais espaço, mais dinheiro e mais tempo.
O excesso de qualquer coisa nos faz mal, porque significa que estamos tirando espaço de outra. E se, além disso, fatores externos dificultam seus afazeres, ai se torna prejudicial até para a saúde física e psicológica.
Quando a gente conscientemente busca diminuir a quantidade de coisas inúteis, inconscientes e indiferentes da nossa semana, as coisas que realmente fazem sentido automaticamente se destacam e começamos a entender o que é mais importante para a nossa vida.
Nós, seres humanos, somos programados para ficarmos insatisfeitos. Isso porque somos formados pelos nossos hábitos e muitas vezes não paramos para observá-los. Olhe como você utiliza o seu tempo, o que come, o que veste, com quem conversa, quantas vezes usa o celular, enfim, somos formados por esses hábitos e ao percebermos que podemos mudá-los, reprogramamos a forma como pensamos e simultaneamente podemos alterar as nossas ações. Isso nos fará trabalhar melhor, planejar mudança de vida e construir uma nova história.
Este mundo está passando por sérios problemas. Há uma contínua degradação dos princípios, da virtude, da integridade e dos valores, que constituem o alicerce da civilização e são os ingredientes indispensáveis da paz e da felicidade.
Na nossa existência, não há garantia de que viver seria fácil para ninguém. Crescemos e aprendemos mais rapidamente enfrentando e superando desafios. Somos testados o tempo todo para poder progredir e vencer. Porém, para entendermos a lição precisamos estabelecer uma série de princípios que pautará cada aspecto da vida, seja no trabalho, na família ou na igreja.
A vida nem sempre é justa. É fato! Mas está sempre repleta de oportunidades maravilhosas, e se soubermos identificá-las, teremos a virada de chave tão aguardada para um futuro promissor.
Então eu te pergunto: O propósito de sua vida é maior que sua realização pessoal, sua paz de espírito, sua saúde ou até mesmo sua felicidade? A todo tempo é necessário pararmos para refletir o que realmente queremos. O que nos faz bem? Quanto custa ter paz?
A partir do momento que conseguimos entender os sinais, nosso corpo e nossa alma agradecem, entramos em sintonia, experimentamos a paz interna e as vantagens de vivermos em um local onde a mesquinharia, pobreza de espírito e falta de escrúpulos não são protagonistas do cotidiano.
Papa Francisco uma vez disse: “Se engana quem acha que apenas riqueza e status atraem inveja. As pessoas invejam também o sorriso fácil, a luz própria, a felicidade e a paz interior”.
Então, cabe a nós orarmos para seguirmos firme num propósito que nos dê paz e realização.
Até a próxima!
Wantuyr Tartari